segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

o sonho

Tem-se um sonho
E com ele nasce a esperança
Sonha-se
E a vida deixa de ser feliz

Tem-se um sonho
E luta-se
Discursos e persuações
Mas não chegam...

Vão-se buscar as garras
O ódio, as armas,
A nossa última carta

Chega-se lá finalmente
Nesse último suspiro
Na brasa já a transformar-se...
Em cinza.

Mas a vida não.
A vida é arco-íris
Perfume de borboletas irrequietas
E ése feliz novamente

Com o coração meio aberto,
Meio despedaçado,
Quase curado

E aí,
Volta-se a sonhar

Tem-se um sonho
E com ele nasce a esperança...

Dezembro 2007

2 comentários:

O Profeta disse...

Para ti que me visitaste
Ao longo destes poucos meses
Ofereço-te uma prenda singela
Uma estrela de mil cores

Roubei-a ao firmamento
Deposito-a na tua mão
Para que neste Natal
Te ilumine o coração

Um Santo e Mágico Natal


Doce beijo

hamleprimeiro disse...

Adorei a natureza circular do poema.
Meu coração reconheceu-se nele.

"A vida é arco-íris
Perfume de borboletas irrequietas"
Que verso maravilhoso.

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