Chegarás num arrepio
Possuirás cada pedaço de meu ser!
Num toque fugidio
Dar-me-ás a fome de viver...
Virás numa voz muda
Me mostrarás tua presença.
E numa luta após luta,
Me obrigarás à veemência!...
Nega-la-ás na obscuridade,
O teu trono de segredos,
Sangue para a tua saciedade
Sê-lo-á vendo meu medo...
E num sorriso devorador
Transformar-me-ás em cadáver!...
Esqueleto testemunhador
De um Poder inquebrável...
(de há uns 5/6 anos atrás)
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
doze vidas
Inspirou p'la primeira vez
E um cheiro augúrio encheu o ar.
Apesar de ser branca a sua tez
É negra a meta a qu'irá chegar...
Passa um segundo,
Pensa que cresce.
Mas é mais um pedaço de mundo
Que envelhece.
O seu primeiro olhar...
E a foice lá continua:
Permanece no seu altar
Trono de carne morta e crua!
Passa um minuto,
E ele conhece.
É mais um pouco do luto
De que se esquece.
Começou a ouvir -
São cantos de putrefacção -
Alma rumo ao partir,
Vai entre o sim e o não.
Passa uma hora,
A vida é medo.
P'lo futuro chora
Gotas de degredo!
Aprendeu a tocar...
Sente o rude da brevidade.
Já começou a amar
A sua vida e verdade.
Passa um dia
E encontra-se perdido.
Jaz a alegria
Num rosto pálido e f 'rido!...
Já sabe sonhar!
No encontro da solidão
Um repetido ondular
No fosso da imaginação.
Passa uma semana,
Percebe a invalidez.
Leva existência profana
Pensou duas vezes, não três...
Culpas são disparadas
À sua génese fatal,
Ideias embriagadas
Numa mente em baixo astral.
Passa um mês
Não sabe em que acreditar,
Deseja passar a vez
Na esperança de mudar.
Atinge a compreensão,
Sabe não estar sozinho,
É de mágoa o coração
Mas faz com outros o caminho.
Passa um ano,
Apercebe-se do que perdeu.
Seu ser não foi engano
Mas dor que se lhe concedeu.
Decide aproveitar o tempo,
Libertar sua vontade.
Viver momento a momento
Numa eterna continuidade.
Passou um segundo, um minuto,
Veio uma hora e um dia.
Pode não ter passado tudo
Mas um pedaço qu'existia...
Foi mais um ano-escorrega
Semanas, meses de maldição!
Um coração feito esfrega
Nas sombras de um silencioso som...
Agora sente! Toca! Prova!
Observa...Ri!...Oferece...
Tudo é coisa nova
Digno de receber sua prece.
Passa um segundo...
Pensa...que cresce.
Mas é mais um pedaço do mundo
Que envelhece!
Inspirou com um sorriso...
Se iria morrer...era porque tinha vivido!
Maio 2005
E um cheiro augúrio encheu o ar.
Apesar de ser branca a sua tez
É negra a meta a qu'irá chegar...
Passa um segundo,
Pensa que cresce.
Mas é mais um pedaço de mundo
Que envelhece.
O seu primeiro olhar...
E a foice lá continua:
Permanece no seu altar
Trono de carne morta e crua!
Passa um minuto,
E ele conhece.
É mais um pouco do luto
De que se esquece.
Começou a ouvir -
São cantos de putrefacção -
Alma rumo ao partir,
Vai entre o sim e o não.
Passa uma hora,
A vida é medo.
P'lo futuro chora
Gotas de degredo!
Aprendeu a tocar...
Sente o rude da brevidade.
Já começou a amar
A sua vida e verdade.
Passa um dia
E encontra-se perdido.
Jaz a alegria
Num rosto pálido e f 'rido!...
Já sabe sonhar!
No encontro da solidão
Um repetido ondular
No fosso da imaginação.
Passa uma semana,
Percebe a invalidez.
Leva existência profana
Pensou duas vezes, não três...
Culpas são disparadas
À sua génese fatal,
Ideias embriagadas
Numa mente em baixo astral.
Passa um mês
Não sabe em que acreditar,
Deseja passar a vez
Na esperança de mudar.
Atinge a compreensão,
Sabe não estar sozinho,
É de mágoa o coração
Mas faz com outros o caminho.
Passa um ano,
Apercebe-se do que perdeu.
Seu ser não foi engano
Mas dor que se lhe concedeu.
Decide aproveitar o tempo,
Libertar sua vontade.
Viver momento a momento
Numa eterna continuidade.
Passou um segundo, um minuto,
Veio uma hora e um dia.
Pode não ter passado tudo
Mas um pedaço qu'existia...
Foi mais um ano-escorrega
Semanas, meses de maldição!
Um coração feito esfrega
Nas sombras de um silencioso som...
Agora sente! Toca! Prova!
Observa...Ri!...Oferece...
Tudo é coisa nova
Digno de receber sua prece.
Passa um segundo...
Pensa...que cresce.
Mas é mais um pedaço do mundo
Que envelhece!
Inspirou com um sorriso...
Se iria morrer...era porque tinha vivido!
Maio 2005
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
terça-feira, 13 de novembro de 2007
realidades
Nuances de vida
Percorrem artifícios
Da mente.
Tem-se o Universo como partida
Por entre equinócios e solstícios
E sempre um caminho diferente.
Paga-se com a vontade
O bilhete da imaginação
E se chegamos é porque queremos
Seremos o que os outros não são.
Nebulizam-se momentos
Eternamente alterados
E remexidos.
E os próximos eventos
Serão ainda inovados
Nas lutas do merecido.
Paga-se com a realidade
As voltas da suposição
E se exageramos foi porque nos perdemos
Num sonho demasiado bom...
Maio 2006
Percorrem artifícios
Da mente.
Tem-se o Universo como partida
Por entre equinócios e solstícios
E sempre um caminho diferente.
Paga-se com a vontade
O bilhete da imaginação
E se chegamos é porque queremos
Seremos o que os outros não são.
Nebulizam-se momentos
Eternamente alterados
E remexidos.
E os próximos eventos
Serão ainda inovados
Nas lutas do merecido.
Paga-se com a realidade
As voltas da suposição
E se exageramos foi porque nos perdemos
Num sonho demasiado bom...
Maio 2006
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
são voltas
Porque são voltas
Em rectas esgazeantes
Essas palavras soltas
Colocadas numa estante.
Folheiam-se almas
Com pensamentos discretos
Se dizes, se acalmas
Teu sorriso de gestos...
Sinto-me livro!
Nas páginas do teu olhar
O branco, não escrito
Que preenches ao sonhar.
Porque são voltas
(E não o que parece)
Essas palavras soltas
Que sinto e tu me deste.
Porque letra nunca é letra
E o significado nunca é um só
Porque a curva pode ser recta
E o sempre pode ser: nós!...
O livro da nossa vida...
As páginas do existir...
Passado folha lida,
Presente a escrever, futuro a vir...
Maio 2006
Em rectas esgazeantes
Essas palavras soltas
Colocadas numa estante.
Folheiam-se almas
Com pensamentos discretos
Se dizes, se acalmas
Teu sorriso de gestos...
Sinto-me livro!
Nas páginas do teu olhar
O branco, não escrito
Que preenches ao sonhar.
Porque são voltas
(E não o que parece)
Essas palavras soltas
Que sinto e tu me deste.
Porque letra nunca é letra
E o significado nunca é um só
Porque a curva pode ser recta
E o sempre pode ser: nós!...
O livro da nossa vida...
As páginas do existir...
Passado folha lida,
Presente a escrever, futuro a vir...
Maio 2006
terça-feira, 6 de novembro de 2007
no escuro
Era uma noite maliciosa...
De estrelas pingentes
E uma lua glamorosa...
Era um solo sedento...
De flores purgadas
E relvados em constante movimento.
Era...uma faísca desenfreada:
Descarga de selvajaria natural
De um aroma a terra molhada...
Nascido num arrepiante matagal!
Era!...O sabor polifórmico
Num lençol consistente,
Um apalpar quase cósmico
Na cova amassada e quente!...
Era! O suspiro das entranhas
Da carne satisfeita e dormente,
De almas diferentes e estranhas,
De um acto longo e intermitente!
Era uma noite magnificente...
De estrelas refulgentes
E uma lua deleitante...
Era...um solo produtivo...
De flores sanguinárias
E relvado desmedido!...
Era!...
Julho 2005
De estrelas pingentes
E uma lua glamorosa...
Era um solo sedento...
De flores purgadas
E relvados em constante movimento.
Era...uma faísca desenfreada:
Descarga de selvajaria natural
De um aroma a terra molhada...
Nascido num arrepiante matagal!
Era!...O sabor polifórmico
Num lençol consistente,
Um apalpar quase cósmico
Na cova amassada e quente!...
Era! O suspiro das entranhas
Da carne satisfeita e dormente,
De almas diferentes e estranhas,
De um acto longo e intermitente!
Era uma noite magnificente...
De estrelas refulgentes
E uma lua deleitante...
Era...um solo produtivo...
De flores sanguinárias
E relvado desmedido!...
Era!...
Julho 2005
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