segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Byting #7

(via FFFOUND!)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Emoções fortes #1

"Aprovar uma lei que permita os casais do mesmo sexo terem filhos é incentivar à homossexualidade", este foi um dos comentários que ouvi ao falar sobre este assunto.

Estou indignada. (Amanhã prolongar-me-ei mais sobre isto).

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

Como não tive tempo de criar o meu próprio postal, deixo-vos aqui um da autoria da DryIcons.

E que o vosso Natal seja assim tão colorido e reluzente.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Bom Ouvido #9+10+11

O Natal está a chegar... :)








FF #2



O Cubo já tem uns aninhos, mas foi um dos melhores filmes de terror que eu já vi. Mais, tem melhor qualidade do que muitos dos seus sucedâneos.

Não é que O Cubo assuste, porém tem algumas cenas interessantes. O que me apaixona no filme é o conceito criativo que alia a matemática à psicologia, duas ciências que nos parecem muito distantes.

O Cubo é um jogo mortal em que as personagens terão de sobreviver pela sua capacidade de raciocínio e entreajuda. Talvez estas palavras vos façam lembrar um outro conjunto de filmes e não é de admirar, pois Peter Block foi o produtor executivo tanto do Cubo e do Hipercubo (ou Cubo 2), como do Saw.

Eu vi, revi e aconselho que façam o mesmo.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Bom Ouvido #8



Because dreams come true...

FF #1

O FF serve para vos mostrar os meus filmes favoritos. Para hoje temos:



Este não é apenas mais um filme sobre o 9/11, fala-nos da guerra no Iraque e como tudo começou. São-nos apresentadas imagens, depoimentos e histórias reais, trazendo ao mundo uma versão dos E.U.A. que já desconfiávamos. Este sim, valeu o preço do bilhete. E o elenco é fantástico: Naomi Watts e Sean Penn formam o casal perfeito.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Banner #1

Mais um trabalho para a universidade, desta vez um banner para publicitar a marca NoteMe cujo logo vos mostrei aqui. Cliquem no link para verem a animação!



Banner Noteme by ~BlackLuna on deviantART


Logos #2


noteme v.1 by ~BlackLuna on deviantART

sábado, 11 de dezembro de 2010

ad.d.i©t '01

Esta nova rubrica serve para vos mostrar as minhas publicidades preferidas: aquelas que mexem com as emoções e o intelecto, que são criativas e podem mesmo ser equiparadas à arte.

Tenho que começar com o spot televisivo da Apple, esta sempre foi uma marca inovadora e com um grande sentido estético. O anúncio que irão visualizar transmite algo de muito intrínseco à minha maneira de ser e o que um dia desejo alcançar.

Byting #6

Invejo-os.



(via Caligraffiti)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Bom Ouvido #7



Esta pertence a um passado distante, mas sempre querido. (E dedicada à minha irmã, ela sabe porquê) ;)

Logos #1


encoeur by ~BlackLuna on deviantART

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Byting #5

Uma lição valiosa:

(via Bits Of Wisdom)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Só anúncios

Hoje é o dia da publicidade, por isso deixo convosco três dos meus anúncios preferidos.

Outdoor:

TBWA

Marketing Directo:
 Lowe Roche

TV:

Quais são os vossos anúncios preferidos?

sábado, 4 de dezembro de 2010

Byting #4

Hoje é dia de duplo Byting! :)

"Os Barbixas" e o seu espectáculo Improvável, poderia ser também com letra minúscula, são agora os protagonistas. Talvez já os conheçam ou tenham ouvido um ou outro nome (Rafinha Bastos? Marcelo Tas? Daniel Nascimento?)


Este projecto humorístico nasceu no Brasil pela Cia. Barbixas de Humor, as suas características mais vincadas encontram-se na interacção com o público (inspirado no Whose Line Is It Anyway?), na improbabilidade das situações e no "desenrasque" dos participantes.


Um exemplo:





O vídeo acima não representa a única tipologia de desafios: há uma grande diversidade de jogos. O público participa, indicando em que local se irá realizar a acção. Os tópicos servem para mostrar e explicar alguns desses jogos:


Abecedário - imaginando que são apenas dois participantes: o primeiro jogador começa a frase com a letra A, o segundo jogador tem de responder com a letra B. O primeiro jogador, seguindo a sequência, terá que continuar com a letra C e assim sucessivamente até se chegar novamente à primeira letra do alfabeto.

Cenas Improváveis - o público escolhe uma cena que os actores terão que interpretar.


Frases - cada actor recebe duas frases que serão incluídas no seu diálogo. 


Só Perguntas - diálogo realizado apenas com perguntas.


Troca - há uma conversa entre dois jogadores, quando a buzina toca a última frase tem que ser trocada de sentido.


Nota: Cliquem nos links para visualizarem os exemplos.


Todos eles são hilariantes, com saídas geniais ou mirabolantes, mesmo quando não conseguem estar à altura. Portugal poderia apostar num espectáculo como este: contamos com excelentes actores e capazes de nos fazerem soltar altas e boas gargalhadas. 

Byting #3

Fredrik Larsson é uma caixinha de surpresas: prima pela originalidade e pela voz doce. Vejam o vídeo, visitem o seu site e não se esqueçam de ir à galeria ;P.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Bom Ouvido #6

Recordei-a neste blog e pensei: é isto mesmo.

sábado, 20 de novembro de 2010

Byting #2

Eu tenho PSD.



Tu também? ;)

a word on happiness

Vi no PostSecret.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

:D

Lembram-se do Bairro da Bouça? Tive há uns dias a notícia de que a minha reportagem iria sair na revista da faculdade. Quando a tiver em mãos mostro-a aqui.

Desculpem o deserto em que este blog se tornou, ando atarefada com o designing dreams. Prometo que em breve surgirão novos posts.

sábado, 30 de outubro de 2010

my dream



Olá,

Hoje venho partilhar convosco um novo blog, o designing dreams. Isto porque tenho um sonho enorme: tirar o mestrado de Design em Londres! Mais propriamente no Goldsmiths College. Como os custos de vida e as propinas rondam as £12,000 libras por ano (cerca de €1.400/mês) decidi começar a vender os meus trabalhos (design gráfico, wallpapers, fotomanipulações, etc).

Agradecia que partilhassem este blog com os vossos amigos. Em breve colocarei os trabalhos que poderão comprar, entretanto enviem sugestões.

Obrigada!

domingo, 17 de outubro de 2010

(Pré-)Página #4


Ordinary people seem not to realize that those
who really apply themselves in the right way to
philosophy are directly and of their own accord
preparing themselves for dying and death. If this
is true, and they have actually been looking
forward to death all their lives, it would of course
be absurd to be troubled when the thing comes
for which they have so long been preparing and
looking forward.
—SOCRATES, PHAEDO

Assim começa o livro, desculpem, a carta de suicídio de Mitchell Heisman. Os seus dados biográficos são irrelevantes, mas a sua morte tem um significado.

As 1905 páginas que o psicólogo deixou online falam-nos sobre a natureza humana e a religião, sobre ciência e história. Cita nomes como Strauss, Weber, Tocqueville, Schroeder, Wagner, Schopenhauer, Sagan e mais "esses", "enes" e "éles" que definem o pensamento contemporâneo.

O que me interessou nesta notícia foi a premeditação do suicídio, não de uma semana ou de um mês, mas muito provavelmente de anos de pesquisa. O que me impressionou foi o facto de Mitchell estar feliz com a terminação da sua obra e da sua morte ser um incentivo à leitura desta.

Poderíamos perguntar-nos que razões teria ele para se suicidar ou porque se daria ao trabalho de escrever algo tão extenso e fundamentado e se seria esse o objectivo da sua vida. Penso que não seremos plenamente elucidados em nenhuma destas questões ao longo da carta, visto que a resposta se encontra logo nas suas primeiras linhas.Esta será certamente uma leitura que não irei perder.

Se também estão curiosos visitem o site que o autor disponibilizou. Aqui.

Byting #1

Mais uma rubricazinha para mostrar aquilo que me inspira ou com o que mais me identifico. Hoje quero falar-vos um pouco da minha infância (+ adolescência). Com traquinices e dramatismo q.b.

A maior parte da minha existência foi passada entre quatro paredes (muito introvertida, muito caseira...), pelo que o meu tempo era passado entre músicas e livros que ainda hoje me apaixonam. Nesse espaço muito próprio também criava os meus textos, as minhas teorias e opiniões. A maior das minhas vontades é deixar neste mundo algo muito meu, do qual me orgulhe.

O vídeo abaixo é de um senhor que em menino era também assim, sozinho. Nesse mundo só seu criou universos maravilhosos. Acho que todos os génios nascem assim (não que eu esteja perto de ser um).



P.S. Eu nunca gostei muito de máquinas, mas o sentimento tende a mudar depois de visualizar o vídeo acima e ainda este de Theo Jansen.

sábado, 9 de outubro de 2010

Pimenta na língua #1

O Pimenta na língua serve para colocar citações de que gosto pelos livros que vou lendo:

Ser-se mortal é a mais elementar das experiências humanas e apesar disso o homem nunca foi capaz de a aceitar, de a compreender, de agir em conformidade. O homem não sabe ser mortal. E quando está morto, não sabe sequer estar morto.
Milan Kundera em A Imortalidade

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

0,8

como quem diz 08/10. Parabéns! <3

domingo, 3 de outubro de 2010

Lord Of The Dance

Já tenho os bilhetes!

sábado, 2 de outubro de 2010

Bom Ouvido #5

TBR #1

E as minhas próximas leituras são...


Em breve irei também colocar as minhas reviews a O Filho de Thor, Apelo da Noite e A Ilha das Trevas.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Especiarias #1

Esta rubrica serve para vos apresentar algumas das personalidades que deram um sabor especial à minha vida. Os aspectos biográficos serão reduzidos ao mínimo. A história que vos irei contar é a minha.

Como a maioria dos estudantes tive de ler A Aparição, esta foi a minha primeira obra de Vergílio Ferreira e pela qual me apaixonei. Via naquele livro um reflexo dos meus pensamentos, da minha identidade.

Seguidamente o Em Nome da Terra veio parar às minhas mãos. Até ao momento, este é um dos meus preferidos (e, na minha opinião, o melhor do autor). Vivi-o vezes sem conta. Em Nome da Terra é uma exaltação ao amor e à vida nele: duas coisas imprescindíveis para mim.

Começa assim:

Querida. Veio-me hoje uma vontade enorme de te amar. E então pensei: vou-te escrever. Mas não te quero amar no tempo em que te lembro. Quero-te amar antes, muito antes. É quando o que é grande acontece. E não me digas lá porquê. Não sei. O que é grande acontece no eterno e o amor é assim, devias saber. Ama-se como se tem uma iluminação, deves ter ouvido. Ou se bate forte com a cabeça. Pelo menos comigo foi assim. Ou como quando se dá uma conjunção de astros no infinito, deve vir nos livros.

(E podia continuar até ao fim do livro, não fossem os direitos de autor). Não é genial? Tão belo, tão verdadeiro...

Quando amo também escrevo. Ou quando me irrito. E sempre, sempre que um sentimento que me invade se diz maior do que eu.

A Estrela Polar, Escrever e, recentemente, o Apelo da Noite são outras das obras do escritor que tive oportunidade de conhecer. Porém nenhum me marcou tanto como os dois anteriores, apesar de ter gostado muito d'A Estrela Polar. A Manhã Submersa (tal como o filme) está ainda na minha wishlist.

O motivo que faz de Vergílio um dos meus autores favoritos é essa necessidade de existir, de ficar e conhecer. Inclusivamente, no seu livro Escrever ele diz-nos:

O que mais me intriga e dói na nossa morte, como vemos na dos outros, é que nada se perturba com ela na vida normal do mundo. Mesmo que sejas uma personagem histórica, tudo entra de novo na rotina como se nem tivesses existido. O que mais podem fazer-te é tomar nota do acontecimento e recomeçar. Quando morre um teu amigo ou conhecido, a vida continua natural como se quem existisse para morrer fosses só tu. Porque tudo converge para ti, em quem tudo existe, e assim te inquieta a certeza de que o universo morrerá contigo. Mas não morre. Repara no que acontece com a morte dos outros e ficas a saber que o universo se está nas tintas para que morras ou não. E isso é que é incompreensível - morrer tudo com a tua morte e tudo ficar perfeitamente na mesma. Tudo isto tem significado para o teu presente. Mas recua duzentos anos e verás que nada disto tem já significado.

E tu, tens um autor português preferido?

sábado, 25 de setembro de 2010

Remodelações


Balance by *applecorekevin on deviantART

Só para avisar que o blog fez mais uma cirurgia plástica e, assim, seguir as tendências da moda. Agora está mais organizadinho. E light! :)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Página #3

Pandora (New Tales of the Vampires, #1)Pandora de Anne Rice

Nota: 2 de 5 estrelas (12 em 20)


Quando pensava em Anne Rice vinha-me sempre o desejo de ler A Entrevista com o Vampiro, porém este, Pandora, surgiu primeiro.



Dei-lhe apenas duas estrelas, apesar de o livro não ser mau, porque achei que lhe faltava algo que envolvesse o leitor na história. Penso que os sentimentos das personagens poderiam ser mais desenvolvidos, em vez de passarmos de acção para acção.



As personagens estão bem construídas e agradou-me a ideia da vida de Pandora acompanhar a História de Roma.



Este livro tornar-se-ia mais apelativo se fosse mais extenso do que um conto, visto a autora poder aprofundar certos elementos da história (como o Rei e a Rainha, a mitologia egípcia, emoções, entre outros).



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sábado, 11 de setembro de 2010

Bom Ouvido #4

Depois de saber que os Lord of the Dance vêm ao Porto (oportunidade que não irei perder) pus-me a ouvir músicas celtas. Até que cheguei a esta relíquia:



Todo o album é majestoso, mas esta foi a que ficou no coração.

Página #2

ImmortalityImortalidade de Milan Kundera

Nota: 5 de 5 estrelas (18 em 20)

A Imortalidade de Milan Kundera é um livro de reflexão sobre a morte, sobre a nossa noção de morte. Mas também sobre Deus e a Criação, a vida, o amor e o sexo. A Imortalidade fala-nos essencialmente sobre o ser humano, obrigando-nos a meditar sobre as nossas acções e o olhar que deitamos ao mundo. Já por isso a dimensão dos capítulos é muito curta, incitando às questões, ao tomar de notas...

A narrativa destaca-se das demais histórias: há um diálogo com o leitor, uma intimidade partilhada através de pedaços descritos da realidade do autor/narrador. E as histórias das personagens são a história dele. E a história de outros livros e deste mundo também. Devido a esta característica fez-me lembrar Gaardner n'O Mundo de Sofia.

É um livro que nos acompanha mesmo depois de a leitura estar terminada e que nos chama para uma outra, podendo responder assim às contínuas questões que vamos formulando.

Estas foram as minhas reflexões: Porque se diz "depois da morte" e não "durante a morte"? A morte não é um verbo, é um estado (tal como a vida). A morte é eterna, depois da morte não há nada.

Odiar alguém pode ser considerado traição? Termos algo em comum com alguém aproxima-nos necessariamente dessa pessoa, mais ainda do que com outra em que isso não acontece?

Ao tornarmos algo sagrado não o estaremos a destruir? Ao afastarmos de nós o que mais gostamos, não estaremos a tirar valor a essa pessoa ou objecto? Será que os tornamos sagrados por amor ou por medo?

Agora, aos poucos, vou-me tentando responder.

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Outras informações:


Data de Publicação: Maio de 1999 (3ª edição)


Editora: Publicações Dom Quixote


Tradução: Miguel Serras Pereira


ISBN: 972-20-0804-8


Data de Leitura: 09 de Setembro de 2010


Aquisição: Biblioteca Municipal Almeida Garret

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Colagens #1


Always on my heart_wallpaper by ~BlackLuna on deviantART


Always on my heart_wallpaper 2 by ~BlackLuna on deviantART

Qual é que gostam mais? (Para verem em boa resolução cliquem nas imagens)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Página #1

The Piano TunerO Afinador de Pianos por Daniel Mason

Nota: 5 de 5 estrelas (18 em 20)

O Afinador de Pianos é muito mais do que a história da afinação de um piano. É a história de um país e de uma guerra, é uma história sobre sonhos, aventuras e emoções, sobre a descoberta do self, sobre a música que há em todos nós.

Há muito tempo que não lia um livro tão surpreendente e cativante. O Afinador de Pianos está repleto de bons momentos que contrastam com instantes arrepiantes: temos suspense, humor, sensualidade, poesia, mistério e morbidade.

As descrições são longas, mas não maçantes: elas ajudam-nos a envolver-nos na história, a visualizá-la e a compreender melhor o que se passa em volta das personagens. Existe uma extrema beleza nas descrições, seja num gesto ou numa paisagem.

A sensualidade que atrás referi não está aliada a nenhum tipo de erotismo, é puramente emotiva. Os momentos mórbidos são poucos, mas necessários: fazem parte de todas as culturas.

O rumo do livro muda constantemente; como já disse, as informações mais importantes são-nos dadas nos momentos mais inesperados, a frio e sem mais nenhuma explicação. O desenrolar da história será a única a matar a curiosidade. As personagens principais são fictícias, todavia há outras, bem como a descrição da cultura, geografia e a maior parte dos acontecimentos, que são baseadas em factos verídicos.

O final da história é a maior de todas as surpresas, deixando tudo o que foi dito para trás em aberto. O leitor decidirá em que versão da história quer acreditar.

A metáfora da música como instrumento para a paz é a mais bela das ideias transmitida pelo livro. Poderia desenvolver mais esta ideia, mas correria o risco de revelar mais sobre o livro do que seria suposto e este perderia toda a sua aura.

Quem quiser viajar para conhecer não só uma outra cultura, mas também novos sentimentos e ideias deverá apanhar o vapor que leva Mr. Drake (uma excelente companhia) às magnifícas terras Shan.

Com este livro aprendi que todos nós somos como Mr. Drake e o seu Erard: guardamos uma música dentro de nós, que nos define e, porém, temos de estar constantemente a afiná-la. Aprendi que nem sempre conseguimos separar os nossos sonhos da realidade (e que não vale a pena fazê-lo, ito é, separá-los) e que a melhor viagem é a aquela onde nos ficamos a conhecer um pouco melhor.

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Outras informações:


Data de Publicação: Novembro 2003 (1ª edição)

Editora: ASA

ISBN: 972 - 41 - 3572 - 1
Data de Leitura: 30 Agosto 2010

Aquisição: Biblioteca Almeida Garret

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Bom Ouvido #3



Os sonhos esvanecem-se porque os tornamos realidade.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Comics


Conhecem o Stuff No One Told Me (but I learned anyway)?
Não? Mas deviam.

Bom Ouvido #2



Relembrando.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

dA #1

Numa das minhas passeatas pelo dA dei por mim a desejar isto:


Steampunk Jewelry set Onyx by *CatherinetteRings on deviantART

Agora peçam vocês o vosso desejo e partilhem o segredo comigo (eu adoro segredos!).


Your secret from Jean-Sebastien Monzani on Vimeo.

Coisas boas


The Weight by ~GrayscaleArt on deviantART

Às vezes a vida traz-nos pequenas surpresas, mas que sabem tão bem... Hoje fui à balança e vi menos dois quilos, assim sem mais nem menos. :D

Mel #2


Há 5 semanas que a Mel vive comigo, já cresceu e mudou de personalidade: agora em vez de mimos prefere a brincadeira. Continua incansável! (Ao menos brinca com tudo, até com o que não deve.)

Continua uma fofa e a merecer o nome que lhe pusemos, só mia quando quer comida ou atenção. As fotos continuam desfocadas porque não consigo que ela fique quieta. :)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Business Cards

O Card Observer é um site com cartões de visita criativos, diferentes e originais. Ideal para nos inspirarmos e criarmos a nossa própria identificação.

Um dia também terei que criar o meu cartão de visita (para já estou centrada num portfólio e CV à minha medida), mas agora queria era partilhar um desses business cards que particularmente me chamou a atenção por ser feito de madeira. As palavras do autor, Sam Gough, dizem tudo:
The tactile feel of the rough face, smooth edges and laser etched details all provide a unique experience for any lucky recipient!
Vejam do que estou a falar:

Wooden Business Card

Bonito, não?

Europacolon



A Europacolon é uma associação sem fins lucrativos que luta contra o cancro do colo-rectal (intestino). A instituição pretende informar, prevenir e apoiar os (possíveis) doentes e seus familiares. Para além disso disponibiliza consultas de psicologia e nutrição gratuitas.

O cancro do intestino mata 10 pessoas por dia e pode ser evitado através de uma alimentação saudável e exercício físico, há que ter em atenção o historial da família e consultar o seu médico se algum familiar já contraiu a doença. A idade de risco situa-se a partir dos 45 anos.

Este são alguns dos sintomas:

- Alteração persistente dos hábitos intestinais, com o aparecimento de prisão de ventre ou diarreia (ou uma alternância das duas), sem razão aparente e/ou fezes muito escuras.

- Perda de sangue pelo recto/ânus ou misturado nas fezes sem irritação, dor ou prurido.

- Sensação de que o intestino não esvazia completamente.

- Dor forte ou desconforto abdominal, sem explicação aparente.

- Cansaço sem razão aparente.

Nota: é de notar que a maior parte dos sintomas acabam por não ser cancro-rectal, é muito importante consultar o seu médico.

(informação retirada da página da Europacolon)

Para mais informações:

Linha de Apoio: 808 200 199
Telefone: 225 400 441
Fax: 225 400 442
E-mail: geral@europacolon.pt
Website: www.europacolon.pt

terça-feira, 27 de julho de 2010

Boas Notícias

A primeira é... estou de férias! (fogo enganei-me essa era a segunda...)

Recomeçando:

A defesa do meu projecto de graduação foi hoje. A nota foi boa. E estou de férias (mas isso vocês já sabiam).

O tema foi a cor no anúncio de imprensa realizado para a Europacolon. Amanhã falo um pouco mais sobre esta associação que luta contra o cancro do intestino. O título que lhe dei foi, mais uma vez, Sinestesia. E quero continuar a escrever sobre este tema, do qual existe tão pouca informação (só podia escrever umas 15 páginas, eu precisava de bem mais para dizer tudo o que queria). Quem sabe não sairá daqui um livro?

Para verem o meu orgulho, cliquem na imagem.

domingo, 25 de julho de 2010

Lição #1

Be like the Bamboo. @Presentation Zen

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Bom Ouvido #1



Porque este é o momento perfeito para ouvir isto...

Cosméticos: uma forma de ficar bonita....ou doente?



Este é mais um dos pertinentes vídeos do Story of Stuff que nos pretende elucidar sobre os nossos comportamentos de consumo. Para mim o Story of Cosmetics foi o mais assustador de todos, principalmente porque uso diariamente produtos da Procter&Gamble. Aqui poderão ver todas as marcas que esta empresa comercializa.

Comecem já a mudar os vossos hábitos e consultem o Safe Cosmetics para saberem quais os produtos "amigos do ambiente" e, por consequência, também do vosso corpinho.

Bagagens #1

 E começou uma nova rubrica, esta relativa às minhas leituras mais recentes e cujo conteúdo considero digno de partilha (pode incluir imagens, músicas ou vídeos, que esses também se lêem):

x A crónica sobre a contemporaneidade da fotografia, no Clicio. 
x O cartoon no Cartolina, sobre o livro e o hipertexto.
x 50 pessoas. 1 pergunta. (E tu, o que responderias?)+  
x Bon Iver - Blindsided.  
x Each Minute Draws Possibilities of Parallel Futures, de Ana Carvalho+ e Marc Behrens.

Espero que gostem da nova organização do blog. Comentem. :)

+ No fim do dia, o que desejo é ter um sorriso no rosto.  
+ Tive o prazer de a ter como professora de Comunicação Gráfica.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pé de fora #1

Medina durante o dia.

Como uma imagem vale mais do que mil palavras e eu estou preguiçosa, em vez de vos contar sobre a minha visita a Marrocos (foi uma semana por isso nunca conseguiria dizer tudo), mostro-vos um vídeo da Speaky TV realizado apenas umas semanas depois de eu ter lá estado.

Desculpem eu queria pôr aqui o vídeo mas o código envia para o documentário anterior, cliquem no link da Speaky TV e no menu escolham "Raquel Estrada Fora" de 21/07/2010.

Agora que já visualizaram o mini-documentário acrescentarei algumas das minhas experiências: a Medina é mesmo um labirinto e os guias sabem-no muito bem. Estão sempre a perguntar se queremos informações, alguns levam-nos à força e nunca se vão embora sem levar gorjeta (e ainda regateiam!).

Os tapetes, feitos pelas mulheres, passam de geração em geração, cada elemento tem um significado, são à prova de fogo e de animais e dos tapetes mais belos que vi em toda a minha vida. Alguns demoram 8 meses a serem criados, já que todos os desenhos são feitos em teares manuais e não bordados por cima.

A praça, durante a noite, é muito movimentada, está recheada de todo o tipo de espectáculos, por vezes temos de nos desviar das motos que por lá passeiam e dos comerciantes que chamam incessantemente por nós. No meio de toda aquela agitação sabe mesmo bem parar e beber um sumo de laranja fresquinho (o que lá há mais são laranjas e azeitonas).

A gastronomia é deliciosa e a troco de apenas alguns dihrams, o álcool é proibido e as especiarias, dispostas em pirâmide, exalam um cheiro apetecível.

Durante a tarde as ruas estão mais desertas devido às grandes temperaturas, os marroquinos trabalham das 9h30 às 16h00. Ganha-se mais num hotel do que como designer, porém melhor mesmo é ser taxista. Ao cair da noite ouvem-se umas sirenes a indicar a hora de oração (desculpem-me a assonância).

Pena este mini-documentário mostrar tão pouco, Marrakech é muito mais do que aquilo que foi dito. A rubrica Pé de fora ainda há-de voltar com mais perfumes de Marrocos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Bicicleta atada

Eu quero uma destas!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

hard>simple

(via frkncngz)

Estupidez consumista

«Estamos a tornar-nos mais estúpidos porque vivemos numa sociedade na qual temos de ser consumidores para que essa sociedade sobreviva. E para ser consumidor, é preciso ser estúpido, porque uma pessoa inteligente nunca gastaria 300 euros num par de calças de ganga rasgadas. É preciso ser mesmo estúpido para isso. Essa educação da estupidez faz-se desde muito cedo, desde o jardim de infância. É preciso um esforço muito grande para diluir a inteligência das crianças, mas estamos a fazê-lo muito bem. Estamos a conseguir destruir aos poucos os sistemas educativos, éticos e morais, o valor do acto intelectual.»

«A escola não tem culpa, é a nossa sociedade que é culpada. A escola, a universidade, deveriam ser o lugar onde a imaginação tem campo livre, onde se aprende a pensar, a reflectir, sem qualquer meta. Mas isso é algo que estamos a eliminar em todo o mundo. Estamos a transformar os centros de ensino em centros de treino. Estamos a criar escravos. Somos a primeira sociedade que entrega os seus filhos à escravidão, sem qualquer sentimento de culpa. Nesses centros de aprendizagem, estamos a criar seres humanos que não confiam nas suas próprias capacidades e que começam a acreditar que o seu único objectivo na vida é arranjar trabalho para conseguir sobreviver até chegar à reforma – que também já lhes estão a tirar. O que estamos a fazer é horrível. Não tem nada a ver com os valores da Internet, com a competência do professor, faz tudo parte de um conjunto. Somos culpados enquanto sociedade.»

Alberto Manguel - escritor
(copiado daqui

A cadeira de publicidade é uma das minhas preferidas do meu curso, e isto porque posso dar largas à minha imaginação. Não há muitas outras onde isso seja possível, infelizmente. Percebo que tudo tenha as suas regras e limites, que a teoria e a cultura são importantes. Contudo fico muitas vezes a pensar que os livros posso lê-los em casa, com mais calma e com as devidas reflexões feitas. Sou da opinião de que nas aulas deveria haver mais debates.

Ultimamente, tempo é o que mais me falta entre os trabalhos, as leituras e o estudo (apesar de já estar de 'férias'). Admito que reflexão tem havido muito pouca e é pena. Sei que amanhã esquecerei metade do que aprendi hoje...

sábado, 3 de julho de 2010

Marrakech - um saborzinho


Salam!

Hoje é o meu último dia em terras marroquinas. Adorei a experiência e espero cá voltar. Nos próximos dias vou falar-vos do que aprendi com esta gente tão simpática.

Hoje fiz uma tatuagem (que é linda), para levar de recordação - entre outros souvenirs. É, treinei o meu francês. As "gazelas" marroquinas (les gazelles, como eles chamam às meninas) fazem tatuagens para casamentos, festas ou para dar boa sorte.

Parecem ser complicadas de fazer, mas não fiquem iludidos. Os traços são bastante simples, mesmo assim é necessária uma mão firme. Após uns 15 a 30 minutos raspa-se a tatuagem com água, para tirar a tinta e ficar apenas aquela que se impregnou na pele. Não ficou muito caro, mas teve que se regatear bastante (aqui tudo o que se compra é assim). Esta tatuagem tem a duração de 15 dias, algumas (as de cor castanha, mais baratas) duram apenas uma semana.

De Marrakech gostava de trazer candeeiros, tapetes, especiarias, espelhos e muita coisa mais. No entanto venho bem recheada de memórias (conversas, cheiros e sabores - aqui come-se bem!), de uma bolsa e sandálias e também de uma coberta para o meu quarto. Depois mostro as fotos.

Do que menos gostei foi da constante perseguição de comerciantes e de guias (não se pode pedir uma informação sem que a tenhamos que pagar), do trânsito caótico (até nas ruas mais pequenas eles andam e não param na passadeira, um verdadeiro perigo!). Mas depois eu conto mais e de forma pormenorizada.

O saldo? É positivo! :)

Vêmo-nos em terras lusitanas!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

desabafos

(fotografia de skatenati no dA)

Às vezes sou extremamente irracional (e, diga-se, medrosa), principalmente no que toca às primeiras vezes ou em situação de risco.

Será a primeira vez que irei andar de avião - para mim, talvez o mais temível de todos os desportos radicais (não que considere andar de avião um desporto!) - e por isso consultei as estatísticas. Para meu alívio encontrei o post intitulado Probabilidades para o pessimista em todos nós. E eu consigo ser muuuuito pessimista, logo adequado.

Queda de avião: 1 em 20.000. Não me parece mal, até porque duvido que vá andar tantas vezes de avião. Mesmo assim acho que vou ali tomar um calmante.

Mel


A Mel é a minha nova gatinha, adoptei-a ontem e foi bastante complicado trazê-la para casa (estava com medo, é natural). Dar-lhe um nome também não foi fácil, como sempre quis que se adequasse à sua figura ou maneira de ser.

Por ter reflexos dourados decidi chamar-lhe de Mel e o nome não poderia ser mais apropriado. Esta gatinha é uma delícia, quer mimos o tempo inteiro, adora brincar e centra todas as atenções nela. Enrosca-se no meu colo para dormir e encosta a cabeça no meu braço (estou neste momento a escrever só com uma mão), lambe-me os dedos e anda sempre atrás de mim. É uma gata feliz, está sempre a ronronar! Nunca vi gata tão doce...

Só tenho pena de ter de estar uma semana sem ela, amanhã vou para Marrocos e, quando voltar, espero que ela me reconheça.

Novas ideias surgirão, até lá!

P.S. Desculpem a qualidade da imagem, é um print screen de um filme que fiz dela. Fotografar é impossível, a Mel é hiperactiva!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

cópia descarada

das crónicas das horas perdidas.

"Hoje em dia investe-se mais - muito mais - dinheiro em viagras e silicones do que na pesquisa de solução de doenças degenerativas tipo Alzheimer. Estou mesmo a ver, daqui a uns anos, a malta toda de seios volumosos e pênis duros sem saberem muito bem para que é que isso serve." (Drauzio Varela)

de olhos arregalados...

E boca aberta! Vi no Delito de Opinião:

«"Experimentei ler em inglês e agora vou experimentar ler uma parte em português, mas às vezes a tradução é melhor do que o original."

(Senhora entrevistada em livraria, para a RTP2, sobre os livros de Saramago)»

E tinha que partilhar...

M.

(fotografia por jordache no dA)

Hoje a palavra do dia é... Mel. :)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

R.I.P.

Foi com triste surpresa que recebi a notícia de que Saramago havia falecido.

Sendo um dos meus escritores preferidos, foi como se uma parte de mim também se tivesse ido embora...

Descansa em paz José.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

The Guild



The Guild é uma web-série americana sobre os MMOG (Massively Multiplayer Online Game) criada em 2007 por Felicia Day, a.k.a Codex, (a menina ruiva do vídeo). A série encontra-se já na 3ª temporada, tendo já acumulado diversos prémios.

Com muito sentido de humor, aborda as implicações psico-sociais associadas ao vício em que estes jogos se podem tornar, podendo até extrapolar-se para chats, redes sociais e plataformas semelhantes. A letra do vídeo diz tudo e a música até é engraçada.

Os episódios têm uma duração entre 3 a 8 minutos e poderão ser visualizados no YouTube. The Guild tem também site oficial com informações sobre a série, personagens, etc. Vale a pena a visita.

The Guild é a confirmação de que cada vez menos preciso da televisão para me entreter, encontram-se melhores séries no mundo online (paradoxal, não?).

Vejam o primeiro episódio:



(via um passinho à frente)

--

A Korina gostou e colocou também no blog dela. :)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Bairro da Bouça: a diferença de um design

Olá!

Finalmente chegaram as férias e eu posso dedicar mais tempo a este meu espaçinho (esperem reformulações). Porém, hoje quero mostrar-vos algo mais "profissional": a »reportagem« (cliquem para ver) que realizei para o meu estágio de imprensa e da qual tenho muito orgulho - especialmente do infográfico.

A reportagem incide-se no projecto do Bairro da Bouça, no Porto, do qual Siza Vieira fez parte. O ângulo de abordagem foi o design do empreendimento, visto que se destaca dos demais bairros. Como poderão ler, o Bairro da Bouça não é um bairro qualquer...

Os meus agradecimentos vão para Mara Cruz, João Marques Franco e Adriano Martins pelas entrevistas e às professoras Nair Silva e Teresa Reis pelo apoio nesta jornada.

Slide-show:


Enjoy&comment. :)

P.S. Não deixem de ver o documentário "Paredes Meias", de Pedro Mesquita, sobre este mesmo projecto.

P.S. 2 As fotos da maquete não são as do Bairro, mas de um outro projecto.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

copia-me!

Há um certo orgulho no “corta e cola”. Ele reside na superioridade da rapidez, na falta de esforço. Naquela boa nota sem brilhantismo nenhum.

O CTRL (C+V), tão inocente, confia na cegueira de quem o lê. Infelizmente, o corte não é feito apenas no texto...

Inspirarmo-nos nos outros para criar a nossa própria identidade é inevitável. Só assim se cresce. Absorvemos um conjunto de características e adequamo-las à nossa unicidade: isso é a descoberta do que nos identifica.

A plena absorção (sem qualquer mudança) é algo mais do que a entrega daquilo que (não) somos. É também renúncia. Falta de confiança.

Aos quatro cliques do plágio não se poderá chamar de pesquisa. Falta-lhe o método, a ética, a autenticidade. Estes macaquinhos (ou muletas) são  monótonos, ilegais e quase que omnipresentes. Muitas das vezes têm sotaque brasileiro; mas não por muito tempo: o Novo Acordo Ortográfico será a sua quinta perna.

A criatividade faz parte do espírito humano; com ela o mundo é transfigurável e adequa-se às nossas necessidades e desejos. Cortar um texto é retirar mundos ao mundo. Desculpem-me o cliché.

Todavia, os plagiadores também  sabem ser criativos! Na bibliografia, por exemplo. Em seu poder está um manto de invisibilidade com características excepcionais, esconde e revela autores à sua mercê e ainda lhes troca a identidade!

Não é surpresa, então, que se vejam recorrentemente textos impregnados de erros ortográficos e/ou gramaticais. Ou que se ouçam perguntas, digamos, pouco adequadas. Ou básicas...

O futuro preocupa-me.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

mini perfeição

Ser imperfeito é ser especial. Aí reside o Absoluto.

Ser imperfeito é ser belo. A perfeição é monótona e aborrecida. A perfeição é um fim. Eu gosto é do antes. No fim já não sou nada. O nada não existe, o nada não é belo. A imperfeição é eterna.

Os momentos percem e migram para a memória. Não deviam. Não devia existir memória. Ela desgasta os melhores momentos e embeleza aqueles que não foram assim tão bons. É demasiado imperfeita e por isso demasiado bela.

Diz-se que o Homem é imperfeito. Demorem-se nas suas curvas e adormeçam com as suas palavras, corem perante o seu olhar e derretam-se a cada gesto. Conceberiam algo ainda mais belo?

Mais belo só o amor. Em borboletas espalha-nos o sangue no espírito que adormece nos sentidos. Tudo tem aquele doce gosto da primeira vez, todos os dias. O amor só existe na perfeição imperfeita: a verdadeira perfeição. Aquela pela qual todos os dias nos apaixonamos.

terça-feira, 30 de março de 2010

goddess of love

(clicar para ver no tamanho original)
Para visualizar outras manipulações da minha autoria visitar: http://blackluna.deviantart.com/

quinta-feira, 18 de março de 2010

Se ironia fosse livro, era S. Cipriano

A máscara é a nossa identidade: o real em plasticina. Ao revelarmo-nos ao outro, escondemo-nos nas suas expectativas; por vezes até aquilo que queremos dizer é dissimulado.

A ironia é a minha massa preferida. A máscara por baixo da máscara, um desafio aos sentidos, uma busca pela enciclopédia de cada um.

Mesmo quando censura, ela é alegre e faz-nos cócegas ao cortéx. Quanto mais oculta, melhor a gargalhada: mesmo se não a percebemos!

Porém, a ironia não é aceite por toda a gente, em todas as situações: nas peles mais delicadas, ela pode ser sentida como hipocrisia ou sarcasmo.

A sua energia mais positiva é aplicada no humor. Aprova-se o proíbido e o polémico, enlevando risos como um mágico puxando lenços. No jornalismo aumenta-se o calor e o prato é servido a quente, na sua função crítica e do encite ao debate.

Ela é ainda uma criança, o seu passatempo preferido é brincar. A dos criativos também. Assim, esta figura de estilo torna-se no remédio certo para o enjôo invasivo que, por vezes, a publicidade nos consegue provocar.

O verde-ácido, também associado ao veneno, acutila-nos em vários momentos do nosso dia. Seja pela língua, seja pelos ouvidos. Umas vezes mais verde, outras um pouco mais ácida. Ora, é de constatar que a ironia tem a cor dos olhos de quem a vê.

Nícia Cruz

segunda-feira, 15 de março de 2010

parisian love

O Google tornou-se indispensável nas nossas vidas, não só pela qualidade das suas ferramentas, mas também pela sua capacidade de inovar e nos surpreender.

Vejam o que o Google pode fazer por nós. Porque "googlar" nem sempre é mau. :)


 

sábado, 6 de março de 2010

"radio star"

Escrever sempre foi uma parte importante da minha vida e por isso, quando me perguntavam o que queria ser quando fosse grande, eu respondia que era ser jornalista. Jornalista de imprensa, obviamente, já que os nervos neste meio não atrapalham tanto como na televisão ou na rádio.

Apesar de não ter uma dicção excelente, revelar um certo sotaque e trocar, por vezes, uma palavra ou outra, a leitura da crónica em directo até não correu assim tão mal. Além de que me parece que o ambiente numa rádio é muito divertido. Posso dizer que gostei e, quando acabar o curso, o jornalismo na rádio não será posto de lado na altura de enviar CV's.

Como prometido, aqui está a minha reportagem. O tema incide sobre a questão ética e deontológica do jornalista na Internet, mais propriamente os links externos visto que estes não podem conduzir a uma página de um jornal concorrente, nem fazer publicidade.

O director do jornal Expresso (eu já posso fazer publicidade), Dr. Ricardo Jorge Pinto, fala sobre o assunto e aponta para uma das soluções. Joaquim Ferreira e Nisa Oliveira, estudantes do Curso de Ciências da Comunicação dão-nos também a sua opinião (obrigada aos dois pela entrevista).

Agora chegou a vossa vez: comentem, partilhem, mas não se esqueçam dos créditos.


P.S. Muito obrigada à Korina (lê-se U!) por me ter ajudado na minha pesquisa em relação aos homossexuais. ;) Não deixem de visitar o blog dela!

não sou humano, sou gay! v.2

Esta é a segunda versão da crónica Não sou humano, sou gay! escrita para o programa de rádio do meu estágio. A crónica foi lida em directo e as alterações foram feitas para que esta melhor se adequasse ao meio.

No fim do semestre ser-me-á cedida a gravação e, se a universidade o permitir e todos os participantes do programa estiverem de acordo, colocarei aqui para o poderem ouvir.

Num próximo post, falarei um pouco sobre essa experiência e disponibilizarei a minha reportagem de rádio.

Agora a crónica 2.0. :)

Portugal não tem falta de sangue. Nem de preconceitos. Pelo menos foi o que me pareceu depois de ouvir os depoimentos de Gabriel Olim. “Se diz que é homossexual, a avaliação está feita por si”, refere o presidente do Instituto Português do Sangue. Por outras palavras, sou homossexual, logo tenho comportamentos de risco.

Não é que estagnámos nos anos 80 e 2009 está apenas no calendário do resto do mundo? Sim, porque recentemente as estatísticas demonstraram que para cada 6 heterossexuais portadores do vírus HIV existiriam apenas 2 homo/bissexuais.

Há que entender que não existem “grupos de risco”, mas comportamentos de risco. Um homem heterossexual que tenha vários parceiros está a ter um comportamento de risco. Um homossexual, praticante de sexo seguro, não. E vice-versa.

Terá um homossexual o sangue estragado, sujo ou doente? O seu acto é nobre, mas não a sua linhagem sanguínea? Quais os argumentos científicos que o comprovam?

Dar sangue é um dever que não deveria estar interdito a ninguém. Recusar sangue por mero preconceito não revela insegurança, mas falta de informação.

Para além disso, o ser humano parece ter prazer em estar doente. Se ter preconceito infecta o sangue, metade da população mundial já deveria ter infectado a outra metade. Parem com as doações, que nenhum sangue é viável!

Atenção, também sou a favor da segurança. Um dia também poderei precisar de sangue. Mas é para isso que servem os testes. Ou afinal os médicos não confiam na Ciência?

sábado, 27 de fevereiro de 2010

não sou humano, sou gay!

Portugal não tem falta de sangue. Nem de preconceitos. Pelo menos foi o que me pareceu depois de ouvir os depoimentos de Gabriel Olim. “Se diz que é homossexual, a avaliação está feita por si”, refere o presidente do Instituto Português do Sangue. Por outras palavras, sou homossexual, logo tenho comportamentos de risco.

Não é que estagnámos nos anos 80 e 2009 está apenas no calendário do resto do mundo? Sim, porque no ano anterior as estatísticas demonstraram que 57,6% dos heterossexuais seriam portadores do vírus HIV, contra apenas 16,8% dos homo/bissexuais.

Há que entender que não existem “grupos de risco”, mas comportamentos de risco, como bem defende o Bastonário da Ordem dos Médicos. Um homem heterossexual que tenha vários parceiros está a ter um comportamento de risco. Um homossexual, praticante de sexo seguro, não. E vice-versa.

Terá um homossexual o sangue estragado, sujo ou doente? O seu acto é nobre, mas não a sua linhagem sanguínea? Quais os argumentos científicos que o comprovam?

E Olim acrescenta: “Dar sangue não é um direito. O que interessa é a tranquilidade e a segurança de quem vai receber o sangue. E os portugueses têm preconceitos.”

Já percebi as filas nos hospitais: o ser humano tem prazer em estar doente. Se ter preconceito infecta o sangue, metade da população mundial já deveria ter infectado a outra metade. Parem com as doações, que nenhum sangue é viável!

Atenção, também sou a favor da segurança. Um dia também poderei precisar de sangue. Mas é para isso que servem os testes. Ou afinal os médicos não confiam na Ciência?

Nícia Cruz

crónica para estágio

Para a reportagem de rádio do meu estágio foi-me pedido que escrevesse uma crónica. O tema geral era a doação de sangue. Eu, apenas para ser diferente, decidi escrever sobre a questão dos homossexuais não poderem fazer essa doação. E, claro, por ser um tema pertinente.

Inicialmente não tinha qualquer dúvida de que estávamos perante um preconceito e um problema de discriminação. Após a minha pesquisa, e com bastante informação no cardápio, já não tinha tanta certeza.

Para sustentar a minha opinião tinha que conhecer não só os depoimentos de ambos os lados da polémica, como também as tecnicidades: estatísticas, requisitos, eficácia do preservativo e dos testes feitos aos dadores, direitos sexuais e reprodutivos, questões éticas, modo de propagação das doenças, histórias verídicas, as diferenças entre sexo anal e vaginal, entre outros. Foi muita informação para assimilar e ponderar.

O resultado poderão vê-lo a seguir. Se for possível, mais tarde colocarei a crónica já gravada, e, possivelmente, com algumas alterações.

Alguma da webgrafia utilizada:

Diário de Notícias (2009) (apenas um dos exemplos)
Médicos Pela Escolha - direitos sexuais e reprodutivos
HIV Roche - estatísticas
AIDS Portugal - eficácia do preservativo
BMJ - os homens deveriam dar sangue? (em inglês)
SIC - a origem da transmissão da Sida
RTP - reportagem sobre a polémica
Guardian - a Sida como falsa pandemia
Fox News - idem
O Insurgente - não existem homossexuais
O Insurgente - gay é lixo

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