quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

storm

Há bastante tempo que uso o goodreads para monitorizar as minhas leituras, adicionar livros à minha wishlist e fazer reviews das obras que mais me impressionaram. Recentemente embrenhei-me igualmente em algumas das muitas discussões criadas pelos usuários: "Would you rather live in a world without science...or in a world without religion?" e "My Understanding of "God"".

Obviamente que eu escolhi a ciência, sou ateísta e, para mim, deus é energia. Mas não é das minhas teorias que vos venho falar. 

Numa dessas discussões (em que ri, chorei e aprendi) foi partilhado um vídeo de Tim Minchin. Tim é extremamente talentoso (mas só por vir da terra dos koalas já teria o seu mérito). Ele é compositor, músico, actor, comediante e escritor e tornou-se conhecido pelas suas música cómicas. Não pensem que é uma comédia simplista e sem substância. Ela nasce de uma reflexão ponderada, ora vejam:





quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Página #5

Autor: Umberto Eco
Título da Obra: O Nome da Rosa
Tradutor: Maria Celeste Pinto
Ano: 1998 (22.ª edição)
Editora: Difel


O Nome da Rosa sempre foi um livro que ambicionei ler. Mesmo antes de, pelas aulas da faculdade, reconhecer Umberto Eco como semiólogo.

As primeiras obras que li de Eco relacionavam-se, claro, com a semiologia mas também com a estética: Obra Aberta, História da Beleza e a História do Feio. Devo acrescentar que me deu mais prazer esta última, isto porque, na sua obra, o autor nos explica a razão de sermos atraídos pela fealdade e morbidez.

Quanto ao O Nome da Rosa, ainda me encontro nas primeiras páginas para que possa fazer um juízo de valor. No entanto houve já um parágrafo que captou a minha atenção e em que eu considero importante reflectir:

Há só uma coisa que excita mais os animais do que o prazer, é a dor. Sob tortura vives como sob o efeito de ervas que provocam visões. Tudo o que ouviste contar, tudo o que leste, volta à tua mente como se fosses arrebatado não para o céu mas para o inferno. Sob tortura dizes não só aquilo que o inquisidor quer mas também aquilo que imaginas que lhe pode dar prazer, porque se estabelece uma ligação (esta sim, verdadeiramente diabólica) entre ti e ele... São coisas que conheço, Ubertino, também eu fiz parte daqueles grupos de homens que crêem produzir a verdade com o ferro incandescente. Pois bem, fica sabendo que a incandescência da verdade é de outra chama. Sob tortura, Bentivenga pode ter dito as mentiras mais absurdas, porque já não era ele que falava mas a sua luxúria, os demónios da sua alma. (p. 60 e 61)

Voltando aos tempos de faculdade (e ainda só passaram alguns meses), lembro-me de nas aulas de Gramática debatermo-nos sobre a Verdade, lendo excertos da obra de Platão, Aristóteles e Nietszche. A conclusão a que cheguei na altura é que a Verdade não existe, quando muito há diferentes versões de Verdade e todas elas estarão incompletas se não existirem em conjunto. Por essa razão a justiça nem sempre é execrável, basta pensar na história de Salomão.

Sob tortura, essa noção de Verdade torna-se ainda mais difusa. Se por um lado gostamos de inflingir dor, por outro não gostamos de a sentir na pele. Quando esta se torna insopurtável, até uma mentira auto-incriminatória nos parece uma boa solução. Já não atribuímos um valor aos factos: tudo é verossímel.

E para vocês o que é a verdade?

P.S. Se quiserem comentar de uma forma anónima e/ou privada deixei o meu endereço electrónico no meu perfil.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mais eles, menos nós

Há tanto de belo neste mundo como de malvadez e eu nunca sei qual deles prevalece. Hoje vi um conjunto de vídeos referentes ao programa "Quem Quer Ser Milionário" num dos nossos países irmãos: Angola.



Não sei o que mais me irrita neste programa, se a sua existência num país em que cerca de 60% (dados da Unesco e CIA) da população é analfabeta ou pela escolha do apresentador que, apesar de viver no país e conhecer a sua realidade, ainda tem o descaramento de se rir dos concorrentes, rebaixando-os. Ele sim, pode ser chamado de incompetente e de ignorante.

Os países que se aclamam desenvolvidos poucos esforços fizeram para que este povo seja instruído. Sim, existem programas educativos, porém estamos a falar de projectos relativamente recentes, datados de 1993 e com resultados considerados satisfatórios somente em 2014.  A guerra civil, que teve início em 1975 e terminou somente em 2002, apenas contribui para um país mais pobre e mutilado.

Como vocês já sabem, um povo iliterado é mais facilmente roubado e Angola possui os recursos naturais mais apetecíveis dos sonhos multimilionários: obter petróleo e diamantes a um custo irrisório e depois vendê-los a preços exorbitantes para sustentar os luxos desta decadente sociedade capitalista. E ainda não referi o café, o tabaco, a cana-de-açúcar e outros.

Os comentários aos referidos vídeos são também abomináveis e igualmente néscios. Pessoas com formação a elaborarem insultos racistas e sem fundamento, nem sequer se dando ao trabalho de pesquisar e raciocinar. Inúmeras vezes me pergunto quais serão os maiores burros: penso que somos nós, os licenciados, mestres e doutores refugiados nas nossas vidas fáceis.

Angola deve habitar nos nossos sonhos sim. Mas desta forma:


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

sem ser

Deixem-me no deserto
De tripas a descoberto
Porque o difícil
É sempre ter-me por perto.

Espremam-me o pensamento,
Derretam-no ao vento
Para poder ser um nada
E, no certo, fingir não estar errada.

Sei ser livro, sei ser design,
Sei-me em música e poema.
Sei-me no ser imperfeito,
Só não sei ser ninguém
Pois só num infinito "quem"
Eu poderei ser e viver. 



15 Agosto 2011
--
A inspiração voltou, finalmente!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

tradutores, precisam-se (+ FF #3)



Olá!

Tenho estado bastante afastada do pingos de tinta porque se torna difícil actualizar regularmente dois blogues tão distintos. Se tiveram saudades minhas dêem uma olhada ao designing dreams para verem o que andei a fazer.

Agora que estou de férias posso ocupar o meu tempo com aquilo que mais gosto: design e leituras. Nestas últimas tendo a jogar pelo seguro e escolher autores que conheço e gosto, porém, como em tudo na vida, devemos cortar amarras e voar sobre terras desconhecidas. Foi assim que conheci Cormac McCarthy.

Já tinha visto alguns dos filmes inspirados na sua obra e se não percebi muito bem o "No Country for Old Men", ou em português "Este País não é para Velhos", adorei o "The Road" ("A estrada"). A história deste último adequa-se perfeitamente à minha personalidade apocalíptica, mas com um extremo amor à vida (até estou a pensar rever o filme, agora que tenho um background mais sólido).

Assim, foi por esse livro que comecei a minha aventura, descobrindo não só a genialidade de Cormac, como a do seu tradutor, Paulo Faria. Agora continuo a caminhada com "Meridiano de Sangue".

Mas, voltando atrás. Nem sempre os leitores dão o devido crédito aos tradutores, todo o mérito é concedido aos autores da obra, esquecendo-se do trabalho, não só árduo, mas também oneroso dos primeiros. Isto é, quando se trata de bons tradutores, quando retiramos um grande prazer da leitura sem nos sentirmos traídos relativamente ao original. Porque essas coisas sentem-se.

Por essa razão deixo-vos dois artigos, um da revista Ler e outro da Ípsilon, que nos oferecem um olhar mais atento nesta questão (não são propriamente "última hora", mas ainda não ultrapassaram o prazo de validade).

Boas leituras!

quinta-feira, 10 de março de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Stylish Blogger Award :D

Hi!

A minha amiga Tereza Anton premiou-me com o Stylish Blogger Award. É o meu primeiro prémio desde que comecei com o pingos de tinta. (So happy!)

O Drastic Plastic (o blog da Tereza) fala-nos das várias vertentes do design: moda, decoração, ilustração, etc. Vão lá visitá-la e mimá-la um pouco, que ela merece.


Como podem ver pela imagem tenho de partilhar 7 coisas sobre mim:

- Adoro crianças
- Odeio números (até penso que só o lado direito do meu cérebro funciona)
- Gostava de aprender todas as línguas do mundo
- Não consigo resistir a um capuccino
- Sou uma sonhadora
- Ganho nos concursos de teimosia
- Coro com demasiada facilidade

Entrego o Stylish Blogger Award a (por ordem alfabética):

- 1001 rules for my unborn son
- bem legaus
- better posters
- bits of wisdom
- card observer
- caligraffiti
- dryicons
- ecoplum
- in her stilletos
- kendi everyday
- lovely package
- mariana a miserável
- presentation zen
- um sábado qualquer
- wishlist

Peço desculpa a quem ficou de fora, mas só podia escolher 15 dos muitos blogs que admiro.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Luxos #1

A minha wishlist chama-se Luxos.
PhotobucketAndrom
                                        (Sinister)
PhotobucketBurleska
PhotobucketMorgan de toi 
        (disponível também em preto e azul)


Cliquem para verem em full size.

ID

Agora tenho uma marca que me identifica e aos trabalhos que produzo. Primeiramente, esta foi criada para incluir no meu currículo, mas gostei tanto do logo que o vou estender a todas as minhas criações.

O que vocês acham?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Byting #9

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Byting #8

Para ver todos os dias:

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

encœur website

O website criado para a disciplina de publicidade está completo!


website encoeur by ~BlackLuna on deviantART

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