terça-feira, 30 de março de 2010

goddess of love

(clicar para ver no tamanho original)
Para visualizar outras manipulações da minha autoria visitar: http://blackluna.deviantart.com/

quinta-feira, 18 de março de 2010

Se ironia fosse livro, era S. Cipriano

A máscara é a nossa identidade: o real em plasticina. Ao revelarmo-nos ao outro, escondemo-nos nas suas expectativas; por vezes até aquilo que queremos dizer é dissimulado.

A ironia é a minha massa preferida. A máscara por baixo da máscara, um desafio aos sentidos, uma busca pela enciclopédia de cada um.

Mesmo quando censura, ela é alegre e faz-nos cócegas ao cortéx. Quanto mais oculta, melhor a gargalhada: mesmo se não a percebemos!

Porém, a ironia não é aceite por toda a gente, em todas as situações: nas peles mais delicadas, ela pode ser sentida como hipocrisia ou sarcasmo.

A sua energia mais positiva é aplicada no humor. Aprova-se o proíbido e o polémico, enlevando risos como um mágico puxando lenços. No jornalismo aumenta-se o calor e o prato é servido a quente, na sua função crítica e do encite ao debate.

Ela é ainda uma criança, o seu passatempo preferido é brincar. A dos criativos também. Assim, esta figura de estilo torna-se no remédio certo para o enjôo invasivo que, por vezes, a publicidade nos consegue provocar.

O verde-ácido, também associado ao veneno, acutila-nos em vários momentos do nosso dia. Seja pela língua, seja pelos ouvidos. Umas vezes mais verde, outras um pouco mais ácida. Ora, é de constatar que a ironia tem a cor dos olhos de quem a vê.

Nícia Cruz

segunda-feira, 15 de março de 2010

parisian love

O Google tornou-se indispensável nas nossas vidas, não só pela qualidade das suas ferramentas, mas também pela sua capacidade de inovar e nos surpreender.

Vejam o que o Google pode fazer por nós. Porque "googlar" nem sempre é mau. :)


 

sábado, 6 de março de 2010

"radio star"

Escrever sempre foi uma parte importante da minha vida e por isso, quando me perguntavam o que queria ser quando fosse grande, eu respondia que era ser jornalista. Jornalista de imprensa, obviamente, já que os nervos neste meio não atrapalham tanto como na televisão ou na rádio.

Apesar de não ter uma dicção excelente, revelar um certo sotaque e trocar, por vezes, uma palavra ou outra, a leitura da crónica em directo até não correu assim tão mal. Além de que me parece que o ambiente numa rádio é muito divertido. Posso dizer que gostei e, quando acabar o curso, o jornalismo na rádio não será posto de lado na altura de enviar CV's.

Como prometido, aqui está a minha reportagem. O tema incide sobre a questão ética e deontológica do jornalista na Internet, mais propriamente os links externos visto que estes não podem conduzir a uma página de um jornal concorrente, nem fazer publicidade.

O director do jornal Expresso (eu já posso fazer publicidade), Dr. Ricardo Jorge Pinto, fala sobre o assunto e aponta para uma das soluções. Joaquim Ferreira e Nisa Oliveira, estudantes do Curso de Ciências da Comunicação dão-nos também a sua opinião (obrigada aos dois pela entrevista).

Agora chegou a vossa vez: comentem, partilhem, mas não se esqueçam dos créditos.


P.S. Muito obrigada à Korina (lê-se U!) por me ter ajudado na minha pesquisa em relação aos homossexuais. ;) Não deixem de visitar o blog dela!

não sou humano, sou gay! v.2

Esta é a segunda versão da crónica Não sou humano, sou gay! escrita para o programa de rádio do meu estágio. A crónica foi lida em directo e as alterações foram feitas para que esta melhor se adequasse ao meio.

No fim do semestre ser-me-á cedida a gravação e, se a universidade o permitir e todos os participantes do programa estiverem de acordo, colocarei aqui para o poderem ouvir.

Num próximo post, falarei um pouco sobre essa experiência e disponibilizarei a minha reportagem de rádio.

Agora a crónica 2.0. :)

Portugal não tem falta de sangue. Nem de preconceitos. Pelo menos foi o que me pareceu depois de ouvir os depoimentos de Gabriel Olim. “Se diz que é homossexual, a avaliação está feita por si”, refere o presidente do Instituto Português do Sangue. Por outras palavras, sou homossexual, logo tenho comportamentos de risco.

Não é que estagnámos nos anos 80 e 2009 está apenas no calendário do resto do mundo? Sim, porque recentemente as estatísticas demonstraram que para cada 6 heterossexuais portadores do vírus HIV existiriam apenas 2 homo/bissexuais.

Há que entender que não existem “grupos de risco”, mas comportamentos de risco. Um homem heterossexual que tenha vários parceiros está a ter um comportamento de risco. Um homossexual, praticante de sexo seguro, não. E vice-versa.

Terá um homossexual o sangue estragado, sujo ou doente? O seu acto é nobre, mas não a sua linhagem sanguínea? Quais os argumentos científicos que o comprovam?

Dar sangue é um dever que não deveria estar interdito a ninguém. Recusar sangue por mero preconceito não revela insegurança, mas falta de informação.

Para além disso, o ser humano parece ter prazer em estar doente. Se ter preconceito infecta o sangue, metade da população mundial já deveria ter infectado a outra metade. Parem com as doações, que nenhum sangue é viável!

Atenção, também sou a favor da segurança. Um dia também poderei precisar de sangue. Mas é para isso que servem os testes. Ou afinal os médicos não confiam na Ciência?

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