quinta-feira, 14 de julho de 2011

tradutores, precisam-se (+ FF #3)



Olá!

Tenho estado bastante afastada do pingos de tinta porque se torna difícil actualizar regularmente dois blogues tão distintos. Se tiveram saudades minhas dêem uma olhada ao designing dreams para verem o que andei a fazer.

Agora que estou de férias posso ocupar o meu tempo com aquilo que mais gosto: design e leituras. Nestas últimas tendo a jogar pelo seguro e escolher autores que conheço e gosto, porém, como em tudo na vida, devemos cortar amarras e voar sobre terras desconhecidas. Foi assim que conheci Cormac McCarthy.

Já tinha visto alguns dos filmes inspirados na sua obra e se não percebi muito bem o "No Country for Old Men", ou em português "Este País não é para Velhos", adorei o "The Road" ("A estrada"). A história deste último adequa-se perfeitamente à minha personalidade apocalíptica, mas com um extremo amor à vida (até estou a pensar rever o filme, agora que tenho um background mais sólido).

Assim, foi por esse livro que comecei a minha aventura, descobrindo não só a genialidade de Cormac, como a do seu tradutor, Paulo Faria. Agora continuo a caminhada com "Meridiano de Sangue".

Mas, voltando atrás. Nem sempre os leitores dão o devido crédito aos tradutores, todo o mérito é concedido aos autores da obra, esquecendo-se do trabalho, não só árduo, mas também oneroso dos primeiros. Isto é, quando se trata de bons tradutores, quando retiramos um grande prazer da leitura sem nos sentirmos traídos relativamente ao original. Porque essas coisas sentem-se.

Por essa razão deixo-vos dois artigos, um da revista Ler e outro da Ípsilon, que nos oferecem um olhar mais atento nesta questão (não são propriamente "última hora", mas ainda não ultrapassaram o prazo de validade).

Boas leituras!

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