terça-feira, 13 de novembro de 2007

realidades

Nuances de vida
Percorrem artifícios
Da mente.
Tem-se o Universo como partida
Por entre equinócios e solstícios
E sempre um caminho diferente.

Paga-se com a vontade
O bilhete da imaginação
E se chegamos é porque queremos
Seremos o que os outros não são.

Nebulizam-se momentos
Eternamente alterados
E remexidos.
E os próximos eventos
Serão ainda inovados
Nas lutas do merecido.

Paga-se com a realidade
As voltas da suposição
E se exageramos foi porque nos perdemos
Num sonho demasiado bom...

Maio 2006

3 comentários:

O Profeta disse...

Às vezes perdemo-nos na encruzilhada entre o sonho e a suposição...


Doce beijo

Anónimo disse...

É, mas não que seja assim tão mau.

hamleprimeiro disse...

Outro poema inventivo e inspirado.
Gostei da construção e da eficiência como passa as ideias.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails