Pensava serem facadas
Que a feriam e matavam
Mas eram colheres preocupadas
Que a protegiam...e amavam!
Pensava serem o mural
Que a afastavam da felicidade:
Só era o medo capital
De uma vida de leviandade!
Pensava!
Mas nunca foi...
Não gostava de o saber.
A verdade às vezes dói,
É difícil de reconhecer...
Ela, o cortante objecto
Por suas mãos se fazia sofrer,
Ela: o mural sem afecto
Onde se resignava esconder!...
Culpada, não queria acreditar...
Sofrida: assim não poderia ser!
Calada. Silêncio com voz de matar...
Ressequida! Na pele que há-de morrer!...
Agosto 2004
2 comentários:
gostei... além da intensidade, nós somos a verdade :)
kiss kiss
Fico contente por teres gostado. Apesar de ser um poema um bocado...frio.
Beijinhos.
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