Um cubo firme.
Opaco, irregular
Metamorfose sublime!
Arrepio ao se tocar...
Objecto ignóbil
De imponente dureza
Numa luz vil
Encontrar-se-á sua fraqueza.
Derrete-se em consistência
Quando numa mão carregado:
A eterna veemência
De um liquido cristalizado.
Abaixo de um zero
Reside a sua existência
Reflectindo o mero
Colidir da importância!
Caracteriza a morte
Prende-nos nas suas garras!
Sentimento rude, forte
Faz-nos amar suas amarras...
Sorrimos na sua presença...
Pensamos encontrar a vida!
Na alegria inocente
De uma molécula escondida...
Indícios de dois elementos
Que procuramos sem cessar
Confrontando oceanos e ventos
Num mais alto patamar
Vida, que cais do céu
E te originas no mar,
Cobres-nos com teu véu
De conforto glaciar!...
Proteje e guarda!
Imobiliza e refresca...
A transparência é a farda
Do predador e da presa!...
Silencioso...e aterrador!
Catastrófico!
E fascinante...
Um bem admirador
Mas um mal agonizante...
Ser essencial
A uma vida terrena
Cresce, sendo fatal,
Como perdedor na arena...
Beleza comovente...
Em arte imortalizada!...
Num sangue dormente
De energia quebrada!
Remói-se e atira,
Envolve escondendo...
Força inibida
Num tempo pendente!...
Fica! Adormece...
Em braços de horror
Mata! esquece...
Tua alma de dor!...
Setembro 2004
3 comentários:
amor, sou sincera... não percebi este poema, nao consegui perceber do que falas... :x
explicas-me? :)
kiss kiss
eheh, falo de um cubo de gelo. Ora lê outra vez e vê se não faz sentido. ;)
Beijokinhas.
Nossa, excelente poema!!!
Enviar um comentário