Nuances de vida
Percorrem artifícios
Da mente.
Tem-se o Universo como partida
Por entre equinócios e solstícios
E sempre um caminho diferente.
Paga-se com a vontade
O bilhete da imaginação
E se chegamos é porque queremos
Seremos o que os outros não são.
Nebulizam-se momentos
Eternamente alterados
E remexidos.
E os próximos eventos
Serão ainda inovados
Nas lutas do merecido.
Paga-se com a realidade
As voltas da suposição
E se exageramos foi porque nos perdemos
Num sonho demasiado bom...
Maio 2006
3 comentários:
Às vezes perdemo-nos na encruzilhada entre o sonho e a suposição...
Doce beijo
É, mas não que seja assim tão mau.
Outro poema inventivo e inspirado.
Gostei da construção e da eficiência como passa as ideias.
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