quarta-feira, 24 de julho de 2013

repetições




Hoje é dia de repetições, daquelas que sabem bem recordar.

Há sempre um antes e um depois, mas nem todas as mudanças são tão significativas como as que tenho passado nestes últimos anos. De dentro para fora e de fora para dentro. Esperemos que seja um ciclo vicioso virtuoso (sugestão pertinente do meu amigo Rogério).

A primeira verdadeira mudança na minha vida foi ter conhecido o R., sem o seu apoio talvez nunca tivesse começado a acreditar em mim. Nestes 10 anos ele tem acompanhado de perto todas as minhas inseguranças, sem deixar de participar em todas as lutas e conquistas.

Entre o conhecer pessoas novas e o não ter medo de sair de casa para estar com os amigos, nasceu uma nova confiança, um outro olhar para a vida, uma felicidade que nada nem ninguém consegue deitar abaixo. Nisto, tenho que agradecer não só ao R., mas também à família e aos amigos. São vocês que fazem o meu coração bater.

E o meu obrigada, muito especial, à Nisa e à Mimi, por este e este momento.

sábado, 22 de junho de 2013

olhos nos olhos



Desde que mudei, o meu mundo mudou. Aquela versão escura, cheia de medos e indecisões já desapareceu quase por completo. Não consigo definir o que catalisou essa mudança. Se foi o facto de ter emagrecido, de me sentir útil e valorizada no voluntariado, por ter conhecido pessoas fantásticas em contextos diferentes ao que estava habituada. Das novas experiências.

Ou então, a vontade de ser feliz. Der por onde der. De atingir os meus sonhos. Ninguém o poderá fazer por mim. De ser aquilo que sempre quis ser e nunca tive coragem.

Vesti-me das cores que tanto gosto. Coloquei um sorriso e pus o olhar no sol. A motivação está, agora, virada para o coração. Sei ser feliz, mesmo nas adversidades. Essa é a minha maior conquista. E tudo é tão mais fácil! “Sorri para a vida e ela sorrir-te-á de volta”.


E ontem... ontem trouxe-me novos desafios. Há quem diga que a maquilhagem é uma máscara. No entanto, vi que pode revelar quem nós somos. As olheiras não me definem como pessoa, o brilho do meu olhar, sim. Quero aprender a transformar-me por fora, como já o fiz por dentro. Quero mostrar quem sou, quero ser uma versão melhor de mim mesma e, acima de tudo, melhorar ainda mais a minha auto-estima, redobrar a minha auto-confiança e ser ainda mais feliz.

Que venha um novo dia, na partilha de ideias e de emoções, na criação de experiências e novos mundos!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

reflexão sobre o amor



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via (sociedade dos poetas amigos)

O amor está em todo o lado. Músicas, filmes, literatura e... de boca em boca. Mas será que entendemos o que o amor é? Será que acreditamos no “amor puro, ilimitado e altruísta”?

Sentimento. Bioquímica. Romantismo. Hormonas, neurotransmissores, feromonas, impulsos eléctricos. Magia.  Atracção. Vida, felicidade, partilha, reconhecimento. Prazer. Liberdade. Comunidade. Poder. Colaboração. Sustentabilidade. Infinito.

Ainda tenho muitas dúvidas sobre o amor. É físico ou químico? Sentimento ou energia? Terrestre ou Universal?

Procuro dentro e fora de mim. Quebro definições, alio-me à semiótica. Mas a linguagem é limitada. O amor não. Ciência, religião, senso comum, cultura. Nenhuma me responde completamente.
E no entanto, eu sei a força que o amor tem. Como pode mudar paradigmas. Como nos pode unir e tornar mais felizes. E essa força, que toda a gente procura, não está noutro síto senão dentro de nós mesmos.

O amor gera a vida. E o amor muda vidas. Amar é também sonhar. É subir, e descer, todas as escadas para alcançar esse sonho. É cicatrizar feridas e começar de novo. Amar é sentir-se em casa. É ter todo o universo como tua casa.

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sábado, 9 de fevereiro de 2013

de sonho em sonho

Olá!

Cá estou eu a dar um pouco mais de vida a este blog abandonado. Com o designing dreams até me esqueço de publicar aqui.

Já vos devo ter falado do The Venus Project, agora sou voluntária (e activista) na Linguistic Team International e, por isso, decidi dar um passo em frente e gravar um pequeno vídeo. Agora, sou também voluntária na Acreditar, uma associação que ajuda pais, amigos e crianças com cancro, no Hospital de São João.

Assistam ao meu desabafo e dêem-me a vossa opinião. Se gostarem, agradecia que compartilhassem com os vossos amigos.



Muito obrigada pelo vosso apoio! :)



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

bom dia!

via  pinterest
Acordo de manhã com uma caneca de café quente ao meu lado, um beijo doce e promessas de eternidade. É assim todos os dias, há já quase dez anos, e eu ainda não conheci melhor forma de acordar.

No entanto, por muito tempo, desperdicei estas primeiras horas entre a sonolência e o despertar, entre os sonhos e a...realidade? Entre o calor dos lençóis e a frescura da mente.

Por muitas vezes me queixei da falta de inspiração, ou de não ter nada para contar. Mesmo quando os pensamentos lutavam entre si a fim de terem um pouco da minha atenção. O receio constante de “ter perdido o jeito” impedia-me de enfrentar o papel.

Muitos escritores, famosos ou não, me diziam para escrever todos os dias, ao acordar. Só agora me decidi a seguir o seu conselho e, três textos depois, considero ser uma excelente prática.

As ideias saltitam como pipocas, as imagens surgem espontaneamente*. O meu inconsciente invade o consciente e eu sequer preciso de pensar. Temas, abordagens que, em dias normais (como se eu os tivesse), não me lembraria de apontar ficam gravados a tinta impermanente.

Padrões. Foi a primeira palavra de que me lembrei ao olhar para o café. Procuramo-los por todo o lado. Nas estrelas, nas borras de uma bebida qualquer, nas palmas das mãos. E achamos que assim trazemos siginificado à vida. Não estaremos também a usurpá-la, a criar estereótipos? Até que ponto existem padrões e até que ponto os poderemos analisar? (Um entendido na matéria que me ajude.)

Será a vida pura matemática? Um caos organizado? Quantas vezes serão precisas testar que A+B=C? Poderíamos então viver de fórmulas? Os livros de auto-ajuda tornar-se-iam, assim, manuais escolares?

Nunca acreditei no livre-abítrio total. Somos sempre condicionados pelos livros que lemos, pelos filmes que visionamos, pela música que escutamos, pelas pessoas que nos rodeiam, pelos lugares que frequentamos, por aquelas outras pessoas que idolatramos. E mesmo esses talvez sejam indirectamente escolhidos por nós.

Mas também não confio em soluções pré-determinadas. No mundo a preto e branco. No limite entre o certo e o errado. Se existe uma fórmula, existe um deus. E quem não quer ser deus?

*Quando se lembram de uma história, também esta vos surge por imagens? Como se em vez de a terem lido, tivessem visto um filme?




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