Deixem-me no deserto
De tripas a descoberto
Porque o difícil
É sempre ter-me por perto.
Espremam-me o pensamento,
Derretam-no ao vento
Para poder ser um nada
E, no certo, fingir não estar errada.
Sei ser livro, sei ser design,
Sei-me em música e poema.
Sei-me no ser imperfeito,
Só não sei ser ninguém
Pois só num infinito "quem"
Eu poderei ser e viver.
15 Agosto 2011
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A inspiração voltou, finalmente!
1 comentário:
Bom poema.
Sincero.
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