Ou por outras palavras, O Sétimo Selo. 7 anjos, 7 trombetas. O Apocalipse.
Numa das primeiras aulas de Estética foi-nos proposto a visualização deste filme, mas só agora me obriguei a assisti-lo. O facto de ter sido realizado em 1956 não ajudou muito. Preconceitos...
É claro que se soubesse, previamente, a temática em que Bergman se focou tinha era corrido para arranjar o dito filme.
Exactamente, O Sétimo Selo fala sobre a minha mais mórbida (e terrífica) obsessão com uma invejada criatividade e de forma alguma angustiante. Ainda por cima a história passa-se na Idade Média, a minha época preferida.
Apesar dos conceitos abordados provocarem medo, desespero, revolta, insegurança, repulsa e até dor, mesmo esta sendo "somente" espiritual (uma das piores), as imagens são pacíficas, belas, subtis, trágicas e demoradas.
Além disso, o tema é intemporal. A existência, a morte, o medo, a religião são eternos; o seu mistério é eterno.
Mas de uma coisa eu sei: a morte é invencível, até no xadrez.
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