Tem-se um sonho
E com ele nasce a esperança
Sonha-se
E a vida deixa de ser feliz
Tem-se um sonho
E luta-se
Discursos e persuações
Mas não chegam...
Vão-se buscar as garras
O ódio, as armas,
A nossa última carta
Chega-se lá finalmente
Nesse último suspiro
Na brasa já a transformar-se...
Em cinza.
Mas a vida não.
A vida é arco-íris
Perfume de borboletas irrequietas
E ése feliz novamente
Com o coração meio aberto,
Meio despedaçado,
Quase curado
E aí,
Volta-se a sonhar
Tem-se um sonho
E com ele nasce a esperança...
Dezembro 2007
2 comentários:
Para ti que me visitaste
Ao longo destes poucos meses
Ofereço-te uma prenda singela
Uma estrela de mil cores
Roubei-a ao firmamento
Deposito-a na tua mão
Para que neste Natal
Te ilumine o coração
Um Santo e Mágico Natal
Doce beijo
Adorei a natureza circular do poema.
Meu coração reconheceu-se nele.
"A vida é arco-íris
Perfume de borboletas irrequietas"
Que verso maravilhoso.
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